Às 20h41 deste sábado (25) foi conduzido para a Central de Ocorrências de Cuiabá, Bruno Celso Pereira, de 36 anos. Ele teria supostamente cometido o crime de lesão praticada contra a mulher por razão do sexo feminino e ameaça, enquadrado na Lei Maria da Penha.

O suposto crime aconteceu no condomínio Parque Chapada Mantiqueira, bairro Vista Alegre, em Cuiabá.

Consta no boletim de ocorrência que Bruno é amásio de Carime Fogaça, de 57 anos, e que ele é usuário de entorpecentes. Estaria inclusive drogado na noite de sábado, quando teve uma discussão com sua mulher por motivos fúteis. Na ocasião ele correu até uma gaveta para pegar uma faca, mas quando a mulher começou a gritar por socorro ele acabou desistindo de pegar a faca. Então, ele esganou a mulher e depois jogou ela no chão batendo ela a cabeça na quina de madeira do sofá.

A Polícia Militar foi acionada por vizinhos que ouviram os gritos no apartamento. Bruno Celso Pereira em flagrante.

O outro lado da história

Na delegacia Bruno disse no interrogatório que ele e sua mulher estavam bebendo em um bar. Ao chegar em casa começaram a discutir por motivos fúteis, inclusive porque ela queria ir para outro bar. Disse também que a vítima também estava alcoolizada e que ela o agrediu fechando com a porta em seu braço esquerdo. Falou ainda que não houve nenhuma agressão de sua parte e que ela já o acusou injustamente em outras ocasiões. Afirma que chegou a ser intimado a comparecer no fórum para responder pelo falso crime. Disse que já tentou terminar com a vítima inúmeras vezes, porém Carime sempre pede para retornar e retira todas as queixas feitas.  Segundo Bruno, sua amásia tem um ciúme doentio e que durante os seis anos de relacionamento do casal, sempre foi ameaçado pela vítima.

A posição da delegada de polícia

A delegada de polícia civil Lizzia Kelly Ferraro Noya considerando o risco à integridade da suposta vítima não permitiu a fiança e homologou a prisão em flagrante, bem como requisitou o Exame de Corpo e Delito na vítima.

Bruno se encontra detido na Central de Flagrantes.

Fonte da redação