
O Portal Transparência News é um site de notícias sobre política, conteúdo policial, Agro, Economia, Cultura, Esporte e outros sobre Mato Groso, Brasil e Mundo.
E-mail: redacao@transparencianews.com.br

Em 21 de fevereiro a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP) recebeu um comunicado de que na Estância Fortuna, próximo às margens da Rodovia Emanuel Pinheiro, em Cuiabá, os proprietários da estância teriam sido alvejados por arma de fogo.
Os donos seriam Derli José Alves (investigador aposentado) e sua companheira Vanessa Cristina Alves dos Santos.
De pronto, a Delegacia teve acesso a informação de que o proprietário Derli e seu carro já não se encontravam no local. Recebeu também uma foto da vítima Vanessa com o rosto lesionado, bem como dois áudios em que a vítima avisada familiares que Ruan, a quem se referiu como “marido de Luana” disparou contra ela e fugiu na caminhonete de Derli levando-o. Ela foi atingida na testa e em um dos olhos.
Quando a polícia chegou ao local Vanessa já estava em uma unidade hospitalar em estado grave.
Na estância tinha vestígios de sangue no barracão e aparentemente alguém havia tentado lavar o sangue. Na sede da estância tinha sangue numa almofada e blusa no chão da sala.
Luana é filha da vítima Derli e casada com “Ruan”, que na verdade se chama Hernandes Lima de Siqueira (25 anos). Em seu interrogatório falou diversas inconsistências, por exemplo errou o nome de Ruan e disse que seu celular tinha caído na privada. Realizada busca em sua residência foi encontrado seu Iphone intacto, o qual foi recolhido para averiguação.
Na dinâmica, se iniciaram buscas pela vítima Derli (vivo ou morto) e pelo principal suspeito, Hernandes Lima de Siqueira.
Na tarde da quarta-feira, 22, Hernandes foi visto no bairro Jardim Atalia, guiando um moto. Ao ver a aproximação da polícia, Hernandes mostrou portar arma de fogo e trocou tiro com a polícia. Conseguiu fugir e foi perdido de vista.
Na quinta-feira (23) Hernandes compareceu à delegacia acompanhado de seu advogado e trazendo uma mochila com as armas, em tese, utilizadas nos crimes, a saber: um (01) revólver calibre 38, com duas (02) munições intactas; e uma (01) pistola modelo 635, com duas (02) munições intactas. Na oportunidade, relatou ter sido alvejado na região das nádegas quando da tentativa de sua prisão no dia anterior, e que o projétil transfixou.
Contou à polícia que teve foi a estancia acompanhado de um amigo chamado Lucas Fernando Ferreira Albuquerque (22 anos) com o intuito de brigar com Derli por causa de desentendimentos anteriores. Disse que iniciou discussão com Derli e este sacou um revólver contra ele e Lucas. Então, Lucas disparou contra Derli usando uma pistola 635. Lucas então vai embora usando um veículo Jetta. Porém, Hernandes ficou e ao notar a chegada de Vanessa disparou contra ela usando o revólver. Em seguida, colocou o corpo de Derli na caminhonete e saiu para dispensa do cadáver.
Hernandes jogou o corpo de Derli às margens do anel viário, sentido região do Sucuri. Derli ficou jogado atrás de um capinzal. Quanto à caminhonete, disse ter abandonado no bairro Osmar Cabral. Ao averiguar a localização do veículo, ele não se encontrava onde foi descrito. Aparentemente foi desviado para venda. Por isso a tese é de latrocínio. Além do veículo sumiu dinheiro e cartões de crédito das vítimas.
Durante seu interrogatório, Hernandes optou por permanecer calado.
O juiz Jamilson Haddad Campos converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva. Também foi decretada a prisão preventiva de Lucas Fernando Ferreira de Albuquerque, se está foragido.
Hernandes era genro da vítima Derli e existe a suspeita de que a morte do investigar aposentado tenha sido para que Hernandes e Luana (filha de Derli) não pagassem R$ 60 mil que tinha emprestado de Derli. Luana usou o dinheiro para comprar o VW/Jetta.
Fonte da redação
{gallery}Investigador_morto_/Miniatura{/gallery}
Não nos responsabilizamos pelos comentários e não será permitidos nenhum tipo de palavras discriminatórios, racial ou criminosa!