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A Delegacia de Polícia Civil de Rosário Oeste abriu inquérito para investigar supostos abusos sexuais cometidos por servidor da Prefeitura de Rosário Oeste. Ele está sendo indiciado por estupro de vulnerável, importunação sexual, e outros crimes a apurar.
O suposto abusador é padrasto das vítimas, duas irmãs gêmeas, hoje com 20 anos de idade. Elas relataram no boletim de ocorrência que os abusos começaram desde que eram crianças, quando tinham em torno de 08 ou 09 anos de idade. O padrasto aproveitava os momentos em que ficava sozinho com as meninas para passar as mãos em suas partes íntimas.
As vítimas falaram na delegacia que o padrasto dizia que se contassem para alguém ele mataria a mãe delas. Disseram ainda que quando começaram a namorar os abusos diminuíram, provavelmente porque ele temia que os namorados soubessem, mas ainda assim ele fazia investidas ora ou outra, com cantadas ou tocando nelas.
A mãe das vítimas em seu depoimento disse que em fevereiro de 2023 teve uma discussão com uma de suas filhas que queria deixar Rosário Oeste para ir morar com uma tia em Cuiabá e lá continuar sua faculdade. No meio da discussão teria falado que não queria mais ficar na casa por causa de seu padrasto e então contou que quando eram crianças tanto ela quanto a irmã começaram a sofrer abusos sexuais pelo padrasto.
A mãe das vítimas disse ainda que tinha visto as suas filhas terem comportamentos estranhos, como tristeza repentina, mas não entendia o motivo. Ao saber da história a mãe teria expulsado o padrasto da casa no mesmo dia.
O outro lado da história
Em seu depoimento, o indiciado negou as afirmações de suas enteadas. Ele disse que jamais teve esse tipo de liberdade com elas. Falou também que certo dia presenciou uma das jovens discutindo com a mãe. A enteada queria ir para Cuiabá, mas a mãe não deixava. Ele teria tentado apaziguar a discussão e depois partiu para o seu emprego na Prefeitura. Ao retornar mãe e filha estavam discutindo ainda. Mais uma vez ele tentou intervir, então a enteada teria lhe dito que se ele não a deixasse ir iria denunciar ele por ter abusado dela.
Conta o indiciado que por ter sido acusado preferiu espontaneamente deixar a casa, embora negue que tenha praticado qualquer dos abusos dos quais é acusado. Falou que não entende porque as enteadas estão o acusando, já que em outra ocasião ele teria rompido o convívio com a mãe das enteadas e depois voltou para a casa com o consentimento das enteadas inclusive, pois elas já o considerariam membro da família, diz.
As enteadas pediram medidas protetivas de urgência. O caso segue investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Rosário Oeste/MT.
Fonte da redação
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