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O senador do Partido Liberal (PL), Wellington Fagundes, expressou desaprovação em relação às recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o seu colega parlamentar, Sergio Moro (União-PR). Lula afirmou sentir "muita mágoa" pelo período em que esteve preso em Curitiba, devido aos processos da Operação Lava Jato, cujo juiz era Moro. Alguns dias depois, o presidente voltou a atacar o ex-magistrado, fazendo acusações sem provas de que a Operação Sequaz, da Polícia Federal, deflagrada contra a facção criminosa PCC para proteger Moro, teria sido uma "armação".
Questionado sobre os ataques de Lula a Moro em Brasília, Wellington destacou a importância de o presidente superar o período eleitoral e concentrar seus esforços nas políticas públicas. Ele enfatizou que o presidente precisa construir entendimento e capacidade de diálogo, inclusive com a oposição, para governar efetivamente. Ele criticou o fato de que, em vez de trabalhar em questões sociais e de emprego, a equipe de Lula está discutindo questões pessoais.
Segundo Fagundes, as declarações de Lula têm gerado desgaste e foram mal recebidas pelos congressistas em Brasília, inclusive pelos seus companheiros de partido. Ele afirmou que confia nas instituições, e que não pode acreditar em uma "armação" como a que Lula sugere, colocando em dúvida toda a investigação da Polícia Federal e do Ministério Público.
Em função das declarações de Lula, o senador Rogério Marinho (PL-RN) encaminhou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para que inclua o presidente no inquérito das "fake news". Marinho espera uma resposta célere do ministro, para que o país não perca suas energias nessa questão.
Fonte: MídiaNews/Cíntia Borges
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