O ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral foi solto por voto de desempate do ministro Gilmar Mendes. Havia um placar de empate na Segunda Turma do STF 2 x 2.

Contra a soltura de Cabral havia votado os ministros Nunes Marques e Edson Fachin. Pela soltura havia votado os ministros Ricardo Lewandowski e André Mendonça.

A decisão tomada pela Segunda Turma do Supremo derruba o último dos 5 mandados de prisão contra o ex-governador do RJ, sendo este provindo da Operação Calicute e expedido em 2016.

Para recordar:

Sérgio de Oliveira Santos Cabral Filho é um jornalista e político do Rio de Janeiro, ex-membro do MDB. No RJ foi três vezes deputado estadual, senador, e governador do Estado.

No âmbito da Operação Lava Jato, Cabral foi condenado por Sérgio Moro pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, recebimento de vantagem indevida. Na Justiça Estadual do RJ foi condenado pelo juiz Marcelo Bretas por corrução ativa, corrupção passiva e organização criminosa no âmbito da Operação Calicute.

As somas das condenações de Cabral já somam 390 anos. Com a soltura, Cabral irá cumprir prisão em regime domiciliar e pretende iniciar uma carreira de consultor político.

Ao todo, Cabral passou 6 anos preso. Com a decisão do STF deverá ser liberado até segunda-feira após os trâmites burocrátiso prisionais.

Era o último dos presos pela Lava Jato que ainda estava preso.

Fonte: Carta Capital