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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva confirmou o nome de Aloizio Mercadante na presidência do BNDES nesta quarta-feria (14).
De acordo com o levantamento do software da Vox Radar, empresa especializada na análise de redes sociais, no Twitter houve 487,7 mil interações mencionando Mercadante e a alteração da Lei das Estatais, bem como a reação negativa do mercado.
Pela redação anterior, a Lei das Estatais impedia a indicação
“de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado à organização, estruturação e realização de campanha eleitoral”.
Mercadante é presidente da Fundação Perseu Abramo, do PT. Segundo nota publicada pelo Partido dos Trabalhadores, não é um cargo com poder decisório em sua estrutura interna. Porém, a nomeação do ex-ministro nessas condições certamente abriria espaço para questionamentos jurídicos.
Apesar desse contratempo, Mercadante será beneficiado com a alteração na Lei das Estatais votada na Câmara dos Deputados. Essa mudança tem o objetivo de facilitar indicações políticas para chefiar estatais.
O novo texto legal foi aprovado na Câmara na última terça-feira (13) e poderá ser votada hoje (15) no Senado Federal.
A aprovação dessa alteração legal não é um esforço especialmente voltado a dar mais legitimidade na nomeação de Aloizio Mercadante. É um antigo desejo do chamado Centrão, grupo político conhecido por ser ávido por cargos na estrutura do Estado.
Se aprovada a alteração (e provavelmente o será), Mercadante terá seu caminho facilitado.
Aloizio Mercadante é um político experiente. Filiado ao PT, atuou como Ministro da Educação, Ministro-chefe da Casa Civil, Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação. Foi senador e deputado federal por São Paulo. É doutor em Economia pela Unicamp e professor licenciado da PUC São Paulo.
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