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Nome do cantor João Eloy de Souza, do empresário José Shigueo Hoshino e do servidor público Luís Mauro Viegas Ferreira, que é irmão de um juiz de direito, são citados como alvos da quadrilha presa na sexta-feira (31) por extorquir homens flagrados em encontros sexuais com menores.
Conforme noticiado pela reportagem, mandados de prisão foram realizados no âmbito da Operação Cilada, deflagrada em parceria entre o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Civil. Dentre os alvos da ação estão um investigador de polícia, um ex-estagiário da PJC e um ex-policial militar.
As autoridades policiais apresentaram um pedido de autorização para a operação baseado em cinco episódios de extorsão cometidos desde pelo menos 2019 na Baixada Cuiabana. De acordo com a decisão que autorizou o cumprimento dos mandados de prisão, o primeiro caso descrito envolveu o agente de tributos estaduais Luís Mauro Viegas Ferrera Mendes, irmão de um juiz da Capital, que foi abordado pela quadrilha após sair de um motel onde teve um encontro sexual com uma adolescente em 15 de abril de 2020.
Em seguida, em abril daquele ano, o empresário Ney Hideli Utida também foi alvo de extorsão enquanto estava em um programa sexual com uma menor em uma pousada de Cuiabá. Em março, o fazendeiro Avelino Camilo Brock também foi extorquido depois de ter um encontro sexual com uma menor em um hotel onde estava hospedado. O empresário José Shigueo Hoshino foi outra vítima da quadrilha em dezembro de 2019, flagrado em um motel de Várzea Grande com uma adolescente, assim como o cantor João Eloy, também visto em um motel com menor em maio daquele ano.
As autoridades policiais detalharam que os membros da quadrilha se organizavam em um grupo operacional e um agenciador. Após planejarem o encontro sexual dos alvos com as adolescentes, os criminosos entravam em contato com os homens e exigiam pagamento para evitar que a exploração sexual de menores fosse divulgada. Os homens, intimidados com a situação, pagavam as quantias exigidas pelo grupo, prática conhecida como "arrocho".
Em contato com a imprensa, o cantor João Eloy afirmou não ter se envolvido nos fatos descritos nos autos e apontou que é visado por ser uma figura pública.
Fonte: Gazeta Digital/Pablo Rodrigo e Khayo Ribeiro
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