O senador Wellington Fagundes, líder do Partido Liberal (PL) em Mato Grosso, decidiu apoiar a candidatura de Abílio Brunini, deputado estadual do mesmo partido, para prefeito de Cuiabá, mesmo que o governador Mauro Mendes, da União Brasil, esteja buscando unificar o grupo em torno de um nome do próprio partido. Fagundes afirmou que Abílio já manifestou interesse em concorrer e que é importante que haja várias candidaturas para que se possa ter um primeiro turno em que cada um mostre suas ideias e, posteriormente, haja uma composição no segundo turno. Ele também mencionou a possibilidade de uma aliança entre a base aliada do governo estadual no segundo turno das eleições.

Vale ressaltar que a posição de Wellington Fagundes entra em conflito com um suposto pré-acordo feito no ano passado, quando o governador teria solicitado o apoio de Abílio para a sua candidatura à prefeitura em 2024. Abílio e Fábio Garcia, outro possível candidato do grupo da União Brasil, negaram o acordo, embora Abílio tenha afirmado anteriormente que não tinha a intenção de concorrer à prefeitura e ajudaria na eleição na capital.

Além do PL e da União Brasil, a base aliada do governo estadual também é composta pela Federação PSDB-Cidadania, Republicanos, Podemos e PSB. Além de Abílio Brunini, já se lançaram como candidatos do grupo o deputado federal Fábio Garcia e o deputado estadual Eduardo Botelho, ambos da União Brasil. A oposição já deflagrou as eleições para a sucessão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na semana passada, quando Garcia se reuniu com vários vereadores da oposição.

Por sua vez, o grupo do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) planeja abrir um diálogo para discutir as eleições somente no final deste ano.

Fonte:Pablo Rodrigues e Allan Garcia

O governador Mauro Mendes, da União, deixou claro que não participará do evento organizado por aliados para receber o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, que retornará ao Brasil depois de passar três meses nos Estados Unidos. Em uma entrevista coletiva no Palácio Paiaguás, sede do governo do estado, nesta terça-feira (28), ele afirmou que não é do tipo que fica "andando à toa" e que tem outras prioridades a cumprir em sua gestão.

Embora tenha apoiado a campanha de reeleição de Bolsonaro em Mato Grosso, Mendes se recusa a participar do ato que deve reunir apoiadores, simpatizantes e aliados políticos do ex-presidente. Ele destacou que só participa de eventos que tenham alguma função objetiva para o cargo que ocupa. Enquanto isso, os órgãos responsáveis se preparam para mobilizar uma megaestrutura pública de segurança do Distrito Federal para a recepção do presidente.

Fonte: Gazeta Digital

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Percent entre os dias 27 de fevereiro e 3 de março, ouvindo 600 pessoas em Cuiabá, 64,4% da população cuiabana apoia a substituição do VLT pelo BRT, conforme decisão do Governo do Estado. Apenas 27% dos entrevistados são contra a troca, e 8,7% não souberam responder. O estudo tem um intervalo de confiança de 95%, com uma margem de erro de 4% para mais ou para menos.

Atualmente, o Governo do Estado está trabalhando na remoção dos trilhos, postes e cabeamentos do VLT na Avenida da FEB, em Várzea Grande. No entanto, por questões políticas, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) está tentando inviabilizar o BRT. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) acionou a Justiça para obrigar a Prefeitura de Cuiabá a analisar o projeto de infraestrutura do BRT e pediu à Justiça para que os documentos sejam analisados sob pena de, após transcorrido o prazo, serem considerados aprovados. O pedido está sendo analisado pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Cuiabá.

Segundo o pesquisador Ronye Steffan, diretor da Percent, o resultado do estudo mostrou que a população cuiabana está firmemente convencida de que o VLT está associado a casos de corrupção, como a cobrança de propina de R$ 1 milhão pelo Consórcio VLT ao ex-governador Silval Barbosa. “Não há discussão sobre essa associação com a corrupção. Isso, somado aos gastos de R$ 1 bilhão e ao fato das obras estarem paralisadas desde 2014, praticamente acabou com a esperança da população cuiabana de ter o VLT", disse Steffan.

Fonte: Percent

Em uma série de fotos, uma mulher aparece ajoelhada de costas, em cima de uma mesa, usando lingerie. Ela tem um nome carimbado nas nádegas: Valmir Maurici Júnior, juiz de direito.

Imagens como essas estavam em um cofre na casa de Maurici Júnior.

Há ao menos três imagens de mulheres com nádegas carimbadas no material. As imagens parecem terem sido feitas em uma residência. Não está claro quem são as mulheres —a mulher do juiz diz não ser ela. Carimbos eram usados habitualmente por juízes em documentos; hoje, magistrados assinam documentos eletronicamente.

Em outra imagem, uma mulher, também ajoelhada de costas sobre a mesa, está com um exemplar do livro "Constituição Federal Interpretada", 5ª Edição, de 2014, da editora Manole. O nome de Valmir Maurici Júnior aparece na capa do exemplar como um dos autores da obra, ao lado de outros profissionais. O livro está atualmente na 13ª edição -.

O conteúdo do cofre vai ser periciado como parte de uma investigação do Ministério Público Estadual, no Tribunal de Justiça de São Paulo, para apurar a conduta do juiz. A Corregedoria Nacional de Justiça avalia se afasta o magistrado do cargo.

O fato de a mulher ter levado o cofre da casa do casal fez Valmir Maurici Júnior acusar a esposa de furto qualificado —um inquérito a respeito está em andamento na Delegacia de Caraguatatuba. O advogado Luciano Katarinhuk, que defende a mulher, diz que a casa era dela também, porque ambos viviam juntos, e que não houve furto. O material do cofre foi encaminhado para perícia pelo Ministério Público.

A defesa do juiz nega "veementemente os fatos que lhe são imputados" (veja resposta na íntegra mais abaixo).

Fonte: G1

{gallery}Mulher_do_juiz{/gallery}