O ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Moraes acaba de afastar do cargo o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) por 90 dias. A decisão do ministro atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União e do senador Randolfe Rodrigues. A decisão foi justificada no sentido de que o Ibaneis foi conivente com os invasões as sedes dos Três Poderes. Não seria possível o Governo do DF não ter conhecimento do que ocorreria, uma vez que as invasões foram precedidas por muitos preparativos.

“A escalada violenta dos atos criminosos resultou na invasão dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, com depredação do patrimônio público, conforme amplamente noticiado pela imprensa nacional, circunstâncias que somente poderiam ocorrer com a anuência, e até participação efetiva, das autoridades competentes pela segurança pública e inteligência, uma vez que a organização das supostas manifestações era fato notório e sabido, que foi divulgado pela mídia brasileira", escreveu Moraes na decisão.

322320325 489280379958708 5061692833331415395 nDiogo CarvalhoOs ataques as sedes dos Três Poderes neste domingo (08.01) demonstram a face mais característica e aterradora do bolsonarismo: a intolerância contra a vontade popular manifesta nas urnas e o radicalismo maldisfarçado de patriotismo.

Patriotas conservam o bem público, o acervo histórico, as instituições que permitem o funcionamento do Estado. Patriotas constroem, não depredam.

Porém, faça-se justiça. O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) e seus mais mais radicais seguidores sempre demonstraram ser o que são. Não são lobos em pele de cordeiro. São lobos em pele de lobos. Quem com eles segue o faz sabendo do risco iminente de serem comidos.

Engana-se quem acredita que os convencerá de suas próprias loucuras. Perda de tempo. O radicalismo político quando manifestado em atos terroristas tais como as invasões de hoje não se combate com palavras convincentes. O caso é de Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Exército Nacional.... Não há outra solução possível.

Quando grupos políticos invadem as sedes dos Três Poderes da República e tentam dar um golpe de Estado não há outra saída a não ser o uso forte (porém legal) das forças de segurança nacional contra aqueles que atentam contra a nossa democracia.

Em verdade, o próprio governo do Distrito Federal e o Governo Federal são também em parte culpados pela invasão deste domingo.

O governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) nomeou seu Secretário de Estado de Segurança Pública o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Anderson Torres e foi leniente com os acampamentos bolsonaristas em Brasília. Esses acampamentos tornaram-se células de planos antidemocráticos até mesmo com viés terrorista.

A Polícia Militar do DF, a mais bem paga do Brasil não conseguiu conter o avanço anunciado dos manifestantes.

Por sua vez, os ministros da Defesa José Múcio (PTB) e o da Justiça Flávio Dino (PSB) embora conhecedores das movimentações para as invasões também não tomaram as devidas providências embora tenham toda estrutura do Estado à disposição para isso. Na linguagem corporativa isso tem um nome: incompetência.

Quando comentou sobre as invasões o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se disse surpreendido. Oras, um presidente não pode ser surpreendido por algo assim. No mínimo, não houve uma comunicação clara dos ministros da Defesa e da Justiça com o presidente da República.

Sabedor das invasões, o presidente Lula decidiu dar aos manifestantes bolsonaristas o que tanto pediram: uma intervenção federal. Só não contavam os bolsonaristas que a intervenção seria contra eles. “Que Tistreza!”, parafraseando o ex-presidenciável Felipe D’Avilla (NOVO).

Sobre esta intervenção na segurança pública do DF, com duração até 31 de janeiro chama a atenção a figura do Interventor nomeado pelo presidente. Ricardo Garcia Cappelli é o secretário-executivo do Ministério da Justiça e homem de confiança de Flávio Dino, porém é um jornalista, um militante. Não duvido de sua competência à frente de diversos temas, porém não tem experiência de combate a tumultos dessa magnitude.

Pode ser que Cappelli revele-se um grande Interventor, mas sua nomeação é uma jogada arriscada para o presidente. Caminho mais seguro seria a nomeação de alguém igualmente comprometido com a defesa do Estado Democrático de Direito, mas com experiência no combate a confusões de tamanha magnitude.

Aguardemos os próximos capítulos. Que todas as instituições (inclusive o Xandão) façam a sua parte. Como disse Chico Buarque “Amanhã vai ser outro dia”.

Diogo Carvalho. É advogado, graduado em Direito pela Unemat, especialista em Direito pela PUC Minas.

Instagram: @diogocarvalhomt

O Ministro da Justiça Flávio Dino e o Ministro da Defesa José Múcio foram chamados de "inoperantes" pelo deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ). Para ele tanto Dino quanto Múcio sabiam da invasão das sedes dos Três Poderes há vários dias, mas não agiram competentemente para conter as invasões.

Para Quaquá, que será o coordenador da bancada do RJ na Câmara dos Deputados, a invasão bolsonarista da tarde deste domingo (08.01) tem sua responsabilidade dividida entre os ministros Dino e Múcio.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal no DF na área de segurança pública em resposta aos atos antidemocráticos intensificados hoje (08.01) com a invasão das sedes dos três poderes em Brasília.

A intervenção vai até 31 de janeiro e tem o propósito de “por termo ao grave comprometimento da ordem pública”.

Lula nomeou Ricardo Garcia Cappelli para o cargo de interventor, que ficará subordinado apenas ao presidente da República.

Cappelli é secretário-executivo do Ministério da Justiça. Ele tem 50 anos, foi presidente da União Nacional de Estudantes (UNE) entre 1997 e 1999. Foi também secretário de comunicação do Maranhão no governo de Flávio Dino.

Neste domingo (08.) por volta das 14h14 bolsonaristas radicais furaram o bloqueio da PM do Distrito Federal e invadiram o Congresso Nacional, depois invadiram o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República e o Supremo Tribunal Federal (STF).

No STF manifestantes arrancaram a porta que guarda a tola do ministro Alexandre de Moraes, também destruíram o Plenário.

Nos prédios invadidos também há destruição de cadeiras, vidraças, mesas, e outros objetos.

A invasão criminosa dos bolsonaristas ainda é um protesto contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que derrotou o então presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) no segundo turno em 2022.

O ministro da Justiça Flávio Dino já havia autorizado o uso da Força Nacional de Segurança Pública contra atos terroristas de manifestantes em Brasília. Porém, as medidas tomadas até o momento não foram capazes de barrar os atos de vandalismo contra os três poderes.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) é um dos acusados de não conter satisfatoriamente as manifestações, sendo ele o responsável pela Polícia Militar do DF.

A presidente do STF, ministra Rosa Weber já procurou Ibaneis e Flávio Dino em busca de uma solução para a retirada dos manifestantes que invadiram o prédio do STF.

Há poucas horas Ibaneis exonerou o seu Secretário de Estado de Segurança Pública, Anderson Torres. Torres é ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do ex-presidente Jair Bolsonaro. É, portanto, alguém ligado ao bolsonarismo e também é acusado de ser leniente com os atos terroristas.

O ato praticado em Brasília lembra a invasão do Capitólio por apoiadores de Donald Trump em 06 de janeiro de 2021, após a derrota de Trum para Joe Biden.

Enquanto os bolsonaristas radicais invadem o Congresso, Palácio do Planalto e o STF pedindo golpe, o presidente Lula estava em Araraquara (SP) buscando uma solução para os danos causados pelas chuvas.

Na última sexta-feira (06.01) morreram em um acidente de carro na BR-163 em Rondonópolis (212 km de Cuiabá) a professora da rede municipal de Cuiabá Idalena Bocheneki de Oliveira Prado, seu marido Demarcio Bocheneki e as duas filhas do casal. Faleceram também no acidente outras duas pessoas identificadas como Maycon Douglas Silva dos Santos e Jhenifer Sales Cardoso.

O acidente aconteceu no Km 62 da BR-163 e envolveu dois veículos de passeio. Após a colisão os veículos pegaram fogo.

Idalena era professora da rede municipal de Cuiabá há 16 anos. Ela era neta de Floriano Bocheneki, morador histórico do Parque Atalaia e que nomeia escola no mesmo bairro.

O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) lamento a tragédia:

“Estamos diante de uma tragédia imensurável, que interrompeu precocemente a vida de uma família. Idalena era uma servidora muito querida por seus colegas e, principalmente, por seus alunos, que a viam como um exemplo de dedicação e amor a profissão. Desejo que nosso Deus conforte todos os amigos e familiares”, disse Emanuel Pinheiro.

Em sua primeira reunião ministerial o presidente Lula (PT) referindo ao agronegócio disse que os bons produtores serão respeitados, mas aqueles que agem fora da lei serão penalizados.

A reunião ocorreu na última sexta-feira (06.01) com os 37 ministros, incluindo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), senador licenciado por Mato Grosso.

"Eu fico muito feliz quando eu vejo um homem do agronegócio como ministro da agricultura, como o companheiro Fávaro. Ou seja, eu penso que o Fávaro é a perspectiva que nós temos de fazer com que as pessoas sérias, os homens de negócios do agronegócio, os empresários de verdade, que sabem a responsabilidade da produção de alimento nesse país, que sabem a necessidade da produção sem precisar ofender ou adentrar a Floresta Amazônica, ou o Pantanal, ou qualquer outro bioma que tem que ser protegido. Esse empresário que produz de forma responsável, será por nós muito respeitado e muito bem tratado”, disse o presidente.

O recado de Lula é especialmente importante para o Mato Grosso, considerado referência nacional no agronegócio e estado do atual ministro da Agricultura.

Fonte: VG News

 

O deputado federal Carlos Bezerra, presidente estadual do MDB chamou de traidor o segundo suplente de senador de Carlos Fávaro (PSD), José Lacerda (PSD).

José Lacerda era um emedebista histórico, porém migrou para o PSD em dezembro/2022 a fim de facilitar a nomeação de Fávaro como ministro de Lula e posteriormente poder ele próprio assumir por um tempo cadeira no Senado Federal, com licença da 1ªsuplente Margareth Buzetti (PSD).

Segundo o jornal A Gazeta, Bezerra disse ter recebido a saída de Lacerda com aplausos “porque ele traiu o partido”.

“Foi eleito suplente de senador com a indicação do partido, usou o cargo para botar o filho dele (Irajá Lacerda) como chefe de Gabinete [de Fávaro], depois trouxe o filho dele para ser candidato em outro partido. Ele é uma pessoa que não tem seriedade e pessoas assim eu prefiro que saiam do partido”.

O filho de José Lacerda, o também advogado Irajá Lacerda (PSD) foi nomeado pelo ministro da Agricultura Carlos Fávaro como seu secretário-executivo no Ministério da Agricultura (MAPA). Esse cargo é o nº 2 na hierarquia do MAPA e responsável pela administração interna do ministério.

Irajá Lacerda foi candidato a deputado federal nas eleições de 2022. O partido não fez legenda, porém Irajá conquistou a expressiva quantia de 54.607 votos.

José Carlos Jesus da Silva preso por feminicídio contra sua esposa Maria de Almeida Gonçalves prestou na noite da última sexta-feira depoimento ao delegado Marcel Gomes, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A esposa de José Carlos tinha 68 anos. Com ela possuía 02 filhos. Moravam no loteamento Jardim das Flores, Pedra 90, em Cuiabá.

Segundo José Carlos disse ao delegado ele queria matar a vítima como “mata porco” e não demonstrou qualquer arrependimento.

Disse que pegou uma faca na cozinha e partiu para cima da vítima. Primeiro desferiu um golpe debaixo das axilas, depois resolveu degolar a vítima. Pegou outra faca no armário e desferiu mais dois golpes; um próximo ao peito, outro na barriga. Depois cortou o pescoço da esposa.

Não satisfeito com a violência e percebendo que a vítima ainda vivia, o acusado pegou um tapete de cachorro, colocou em cima da vítima e ateou fogo no corpo da vítima. Incendiou também outros dois cômodos espalhando o fogo pela casa.

De acordo com o relato do acusado, após o cometimento de todos estes atos ele permaneceu tranquilo. Foi para a frente da residência aguardar a chegada da polícia.

Após ouvirem barulho e gritos vizinhos acionaram a Polícia Militar que prendeu José Carlos no portão da casa.

Para o Delegado de Polícia Marcel Gomes o crime foi cometido de forma "escandalosamente macabra, sádia, atroz e covarde".

O acusado deve passar por audiência de custódia ainda hoje. Serão ouvidos parentes e testemunhas a fim de entender os motivos do crime bárbaro.

 Fonte: Olhar Direto

Homem ficou ferido após ter sido supostamente esfaqueado pelo tio durante uma discussão no bairro Capela do Pissarão, em Várzea Grande, na noite de quarta-feira (4). O tio, que foi preso, alegou que o sobrinho chegou ferido na residência e que os autores do crimes seriam membros de uma facção criminosa com quem a vítima tem dívidas.

De acordo com o boletim de ocorrência, a mãe da vítima relatou que estava dormindo no quarto quando ouviu vários gritos em outro cômodo da casa. Ao verificar o que havia ocorrido, a mulher encontrou o filho com um ferimento no abdômen.

Ela relatou aos policiais militares que o suspeito do crime seria o irmão dela, tio da vítima, com quem tinha desavenças. Por outro lado, o acusado alegou que o sobrinho já chegou ferido na casa e que os autores do crime seriam membros de uma facção criminosa com quem a vítima tinha dívidas.

Posteriormente, a vítima foi encaminhada para uma unidade médica onde recebeu atendimento. O suspeito foi encaminhado à Central de Flagrantes.

Fonte:

https://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?id=512803&noticia=tio-e-preso-pela-pm-suspeito-de-esfaquear-o-sobrinho

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